O lançamento do Projeto “Pena Justa – Segurança Alimentar”, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no Espírito Santo, reacendeu a discussão sobre a importância da capacitação da mão de obra carcerária como estratégia de ressocialização e eficiência no sistema prisional brasileiro.
O projeto visa qualificar internos para atuarem na produção de alimentos dentro das unidades prisionais, contribuindo para a autossuficiência alimentar das instituições e possibilitando que o excedente seja comercializado, gerando recursos e promovendo dignidade para os privados de liberdade.
A Ageppen-PB enxerga com entusiasmo iniciativas dessa natureza, que podem e devem ser replicadas em outras unidades da federação, inclusive na Paraíba, onde a superlotação carcerária e os desafios da ressocialização são temas sensíveis e permanentes. Projetos como o “Pena Justa” demonstram que é possível aliar segurança com políticas públicas humanitárias, transformando o sistema prisional em um espaço de reintegração social e redução da reincidência criminal.
Os policiais penais, como protagonistas da gestão e da segurança das unidades, são peças-chave para o sucesso de programas como este. Por isso, a AgeppenPB reforça sua disposição em dialogar com o Governo do Estado, o Poder Judiciário e outras instituições para viabilizar ações que tragam melhorias concretas para o sistema prisional paraibano, sempre defendendo a valorização e a capacitação da categoria.