POLICIAIS PENAIS DA PARAÍBA IRÃO PARAR NA SEGUNDA ADERINDO AO LOCKDOWN DA SEGURANÇA PÚBLICA

O presidente da Associação dos Policiais Penais do Estado da Paraíba (AGEPEN-PB), Wágner Falcão, convoca a todos os policiais penais da Paraíba a participarem da paralização dos trabalhos das 11:00 horas às 13:00 horas do dia 22/03/2021.

O protesto ocorre por conta de algumas medidas que o Governo Federal vem adotando para com os policiais do nosso país. Nos últimos dias foi aprovada no Congresso Nacional a PEC 186, conhecida como PEC Emergencial, ou PEC de Guerra como Paulo Guedes costumava chamar, a norma limita os Entes da Federação em dar aumentos e reajustes ao funcionalismo. O Presidente da República chegou a firmar acordo com a bancada que representa os policiais, no entanto, o pacto não foi cumprido.

Preocupa também os policiais por todo o Brasil a já em tramitação, célere por sinal, a PEC 32 que é conhecida como Reforma Administrativa, à proposta flexibiliza direitos dos servidores, a tentativa agora é de tentar um tratamento justo, tendo em vista que, ser policial no Brasil proporciona risco altíssimo à vida e a sanidade psicológica de qualquer indivíduo. A ideia é apoiar a Emenda à PEC 32 de autoria do Deputado pelo Rio Grande do Sul, Antonio Carlos Nicoletti, que tem como objetivo manter as atuais regras de aposentadoria, estabilidade e outras para os policias do Brasil. Além da reforma administrativa, também gerou revolta nos profissionais o fato de não terem sido incluídos como grupo prioritário quanto à vacinação contra o COVID-19.

O presidente da AGEPEN-PB ressalta a importância de todos os policiais penais da Paraíba em aderirem ao movimento, que nada mais é do que um aviso inicial para o Governo Federal. Seguindo as diretrizes da Associação Nacional dos Policiais Penais do Brasil (AGEPPEN-BRASIL) e da União dos Policiais do Brasil (UPB), as ações tendem a serem progressivas, entretanto, todos nós estamos na torcida para que os nossos parlamentares usem o bom senso, principalmente os da base do Governo Federal, pois, a sociedade não merece e não quer mais uma crise, dessa vez a da Segurança Pública.

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